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Rio Branco(Acre):rigor da Lei Seca eleva em 20% procura por serviços de táxi

Rio Branco(Acre):rigor da Lei Seca eleva em 20% procura por serviços de táxi

Com o endurecimento das regras da Lei Seca, muitas pessoas estão optando pelo serviço de táxi na hora de sair para consumir bebidas alcoólicas. Segundo estimativa do Sindicato dos Taxistas de Rio Branco, a procura pelo transporte cresceu 20%, especialmente durante a noite. Popularmente conhecida como Lei Seca, a Lei 11.705 foi promulgada em 2008, alterando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O texto previa punições para motoristas que fossem flagrados ao volante com quantidade de álcool no sangue superior a 0,2 miligrama por litro (mg/l). Mas no ano passado o governo federal alterou alguns pontos da norma. Agora, a porcentagem máxima é de 0,05% mg/l e a multa para quem é pego em flagrante passou de R$ 957,65 para R$ 1.915,30 e R$ 3.830,60, em caso de reincidência.

Além disso, o bafômetro deixou de ser o único meio de comprovação de embriaguez e testemunhas valem como prova. As novas regras passaram a valer em dezembro de 2012. A medida surtiu efeito. A estimativa é que a procura pelo serviço tenha aumentado em 20% desde a mudança da lei. Algumas cooperativas também oferecem descontos para os clientes fidelizados.

Usuários relatam que eles passaram a utilizar apenas o táxi para ir e voltar das festas com mais segurança e comodidade. “Nós tomamos esta atitude por causa do perigo que é dirigir embriagado. Para evitar acidentes, machucar pessoas, danos ao carro, até porque gostamos de sair e tomar uma cerveja, um uísque. Não foi apenas por causa da lei, mas creio que a lei tornou o problema público”, disse um deles.

E no feriado da Semana Santa, o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas cumpriu o prometido e intensificou a fiscalização com foco na Lei Seca. Dezenas de agentes do Detranem parceria com a Ciatran e outros órgãos estiveram nas principais ruas e avenidas de Rio Branco coibindo e punindo motoristas embriagados.

http://www.jornalatribuna.com.br/Mostrar.jsp?id=35161
Fonte:Jornal A Tribuna