Mogi das Cruzes (SP): táxis passam por vistoria

Os táxis de Mogi das Cruzes estão passando por vistoria do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) até amanhã. A aferição do taxímetro e a verificação dos documentos dos veículos são feitas anualmente. Os taxistas pagam uma taxa de R$ 37,50 para passar pela avaliação que garante que os aparelhos não sofreram violação. Pelo menos 165 carros devem ser vistoriados.

O especialista em metrologia e qualidade do Ipem-SP, Oswaldo Pereira da Silva Filho, esclareceu que a aferição é realizada para atestar que os taxímetros não foram violados e dificultar possíveis fraudes. O taxímetro, que calcula o preço a ser pago pelo cliente em cada percurso, recebe um lacre que garante que o aparelho não foi alterado. “Quando o taxista liga o taxímetro é cobrado R$ 4,83, mais o percurso, definido para fazer o teste, que é percorrido pelo veículo. Previamente, já foi traçada uma rota que ao fim dela o taxímetro tem de acusar um valor de R$ 6,93″, explicou.

Os taxímetros que estiverem em desacordo com as normas técnicas ou aqueles que sofreram violação geram sanções aos proprietários. “Eles podem receber multas ou até mesmo ter os carros aprendidos”, afirmou Silva Filho. Para ele, a aferição realizada pelo instituto serve de garantia tanto para o cliente quanto para o taxista. “Olhamos também os documentos estaduais e municipais”, acrescentou.

A vistoria que ocorreu na rua Francisco Martins Feitosa, na Vila Lavínia, reuniu dezenas de motoristas na manhã de ontem. A aferição feita pelo Ipem-SP foi agendada com antecedência no site do órgão. “Tenho táxi há oito anos e acho esta aferição muito boa, porque é uma segurança a mais para o passageiro saber que estamos cobrando o preço correto”, disse o motorista de táxi Eustáquio José, de 56 anos. O taxista Ademir Geraldo Gonçalves, 55, disse que anualmente seu veículo passa pela vistoria. “Não me importo de pagar a taxa porque acho a aferição boa, até porque não precisamos nos deslocar para levar os táxis para a avaliação, porque os fiscais vêm até Mogi”, destacou.

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Fonte:Mogi News