Frota Verde
Praticamente 100% dos Táxis de Frota são movidos a Combustíveis menos Poluentes
As frotas de Táxi do Município colaboram com o Governo no Projeto Frota Verde. Praticamente 100% dos seus carros têm motorização flex e, além disso, as empresas de táxis também foram as responsáveis pela implantação dos Projetos do Táxi Elétrico e do Táxi Híbrido na cidade.
Como a gasolina é o combustível que mais emite gases nocivos na atmosfera, a predominância de veículos utilizando álcool influencia positivamente a qualidade do ar da cidade de São Paulo.
De acordo com dados da Adetax, os 3.300 táxis de frota da capital rodam cerca de 20 milhões de quilômetros por mês – média de 5 mil quilômetros por veículo. Como praticamente 100% destes carros têm motorização flex, utilizando portanto o etanol, a emissão de monóxido de carbono e chumbo tetraetila, uma dos agentes mais prejudicial à saúde, é reduzida drasticamente. No inverno, essa diminuição é ainda mais valiosa já que os índices de poluição são maiores.
Além de colaborar para diminuir os efeitos da Poluição, esses combustíveis representam uma economia para o Motorista.
Outro fator que contribui para o meio ambiente é a regulagem periódica dos motores dos táxis realizada pelas empresas. A manutenção dos veículos é um dos benefícios oferecidos aos taxistas que trabalham com carros das empresas.
Projeto “Táxi Elétrico”
Os dois primeiros táxis movidos a energia elétrica da cidade de São Paulo, que começaram a atender a população paulistana em junho de 2012, foram incorporados nas frotas de duas empresas de táxis associadas da Adetax. As empresas colocaram nas ruas dois veículos modelo Nissan Leaf, que pertencem ao primeiro lote de carros elétricos fabricados em escala mundial e emplacados no Brasil.
As empresas, representadas pela Adetax, são, portanto, as parceiras da Prefeitura de São Paulo no projeto “Táxi Elétrico”. Até o final do ano de 2012, mais oito empresas associadas da Adetax investiram em outros oito táxis elétricos, completando 10 veículos postos em circulação na cidade.
Os taxistas que conduzem os táxis elétricos participaram de treinamento fornecido pela Nissan. Aprenderam sobre o conceito do carro e puderam constatar que trata-se de uma tecnologia moderna e ao mesmo tempo simples, sendo que a condução do veículo não traz nenhuma dificuldade por se tratar de um veículo movido a eletricidade.
O projeto foi posto em prática, portanto, em duas fases:
Fase 1: 02 táxis elétricos Nissan Leaf. O carregamento das baterias feito exclusivamente nas garagens das duas empresas. Para isso, foi instalado um carregador apropriado ao veículo, fornecendo uma “carga lenta”. Para atingir o total da carga das baterias, é necessário cerca de 7 horas de carregamento.
Fase 2: Agregou-se mais 08 táxis elétricos, completando 10 unidades. Além do carregador lento instalado nas 10 garagens das empresas, há outros carregadores rápidos, trazidos ao Brasil pela AESeletropaulo. Estes carregadores foram instalados em locais estrategicamente mapeados e os taxistas recorrerem ao carregamento sempre que precisarem. O carregador rápido atinge 80% da carga total das baterias em apenas 20 minutos.
As corridas feitas nos táxis elétricos são tarifadas da mesma forma que as realizadas nos táxis comuns: bandeirada inicial mais valor apurado no taxímetro.
A população pode identificar os táxis elétricos pela cor diferenciada em relação aos veículos comuns. Os novos táxis têm detalhes em xadrez verde/branco, enquanto os demais carros possuem xadrez amarelo e preto. A cor verde foi escolhida por ser símbolo de preservação do meio ambiente.
Ricardo Auriemma, presidente da Adetax, diz que “as empresas do setor foram pioneiras no uso de combustíveis como álcool e GNV. E voltaram a sair na frente com o lançamento da matriz energética que alia economia e emissão ‘zero’ de poluentes. A chegada dos táxis elétricos agregou ainda mais qualidade a toda a categoria de táxis de São Paulo”.
Auriemma reforça a idéia que o objetivo é contribuir com a redução dos níveis de poluição na cidade, por meio da oferta de táxis movidos a eletricidade, alternativa mais econômica que a gasolina e o etanol e, ao mesmo tempo, mais “limpa”, já que não emite poluentes.
Projeto Táxis híbridos
Os 20 primeiros táxis híbridos da cidade de São Paulo, que começaram a atender a população paulistana desde a última terça-feira, dia 11 de dezembro de 2012, foram incorporados em frotas de 10 empresas de táxis associadas à Adetax (Associação das Empresas de Táxis do Município de São Paulo).
As empresas colocaram nas ruas 20 veículos modelo Toyota Prius, que pertencem ao primeiro lote de carros híbridos (movidos com gasolina e eletricidade) emplacados no Brasil.
As empresas de táxis, representadas pela Adetax, também são, portanto, as parceiras da Prefeitura de São Paulo no projeto “Táxi Híbrido”, a partir do investimento de R$ 2,4 milhões feito para a compra dos 20 Toyota Prius (R$ 120 mil por unidade). Até o final de maio de 2013, as empresas associadas da Adetax investirão em outros 96 novos táxis híbridos, completando 116 veículos do gênero a serem postos em circulação na cidade.
Os 20 taxistas que já estão conduzindo os táxis híbridos participaram de treinamento fornecido pela Toytota, aprendendo sobre o conceito do carro. Todos puderam ver, na prática, que se trata de uma tecnologia moderna e ao mesmo tempo simples, sendo que a condução do veículo não traz nenhuma dificuldade por se tratar de um veículo híbrido.
As corridas feitas nos táxis híbridos são tarifadas da mesma forma que as realizadas nos táxis comuns: bandeirada inicial de R$ 4,50, mais o valor apurado no taxímetro (R$ 2,50 por km/rodado).
Como funciona
Os táxis híbridos combinam dois motores, um elétrico e outro à combustão, que trabalham simultaneamente para reduzir o consumo de combustível e emitem até 40% menos poluentes.
Em linhas gerais, o motor elétrico trabalha sozinho até o veículo atingir a velocidade de 50 km/h, o que o torna ideal para tráfegos carregados já que não emite nenhum poluente. A partir dessa velocidade, o próprio carro entende que é necessária mais força para movimentá-lo e, então, o motor à combustão de álcool/gasolina é acionado automaticamente.
A bateria do motor elétrico não é carregada na tomada, o que não demanda nenhum investimento em infraestrutura. Quando o veículo desacelera ou o freio é acionado, o motor elétrico funciona como um gerador, convertendo a energia cinética em energia elétrica, carregando tanto a bateria híbrida quanto a bateria regular. Este sistema é particularmente mais efetivo em tráfego urbano, onde as acelerações e frenagens são mais frequentes.
Com um tanque de combustível com capacidade para 45 litros, os veículos híbridos chegam a fazer 25,5 km/l e têm autonomia de até 1.150 quilômetros. Os carros consomem até 50% menos combustível, dependendo do modo de condução, se comparado a um veículo modelo 1.0.