Argentina: Modelos de táxis
Se do lado de dentro do pavilhão do espaço La Rural estão belas máquinas e os carros do futuro da Argentina, nas ruas da capital Buenos Aires o cenário é bastante diferente. O passado domina. Até existem modelos cobiçados por todo mundo como Mercedes, Audi, Porsche e de tantas outras marcas famosas, mas os modelos antigos e automóveis velhos caindo aos pedaços chamam a atenção dos turistas.
Um taxista ouvido pela reportagem do JC contou que a situação melhorou muito porque o governo só concede a licença de táxi apenas com carro com menos de dez anos. Apesar de terem apenas uma década, eles parecem ser bem mais antigos, tamanho o desgaste interno e a falta de zelo.
Os visitantes e moradores veem com frequência veículos que fizeram sucesso por aqui, como Fiat 147, Fiat Premio, “Gol bola” e outras velharias disputando espaço com carrões. A cena é comum nos subúrbios e bairros nobres. Um dos veículos mais usados pela polícia na patrulha diária é o Corsa sedã. Há também vários modelos que os brasileiros nem conheceram porque são privilégio dos argentinos.
No maior e mais famoso zoológico da região, distante 60 quilômetros da capital, há muitos carros velhos espalhados por todo o trajeto, funcionando como uma espécie de obra de arte. Beirando a estrada, também existem muitos ferros-velhos e, claro, clientes potenciais parados com suas carcaças em busca de peças de reposição.
A Volkswagen é a marca líder de vendas no mercado argentino, com quase 20% do mercado. A GM vem em segundo, beirando os 15%. É possível notar uma presença forte dos franceses como Peugeot e Renault e Citroën. Os taxistas usam bastante os carros sedãs para o transporte de passageiros, a exemplo de Logan, Siena e Classic. O Spin e a Meriva (ambos da Chevrolet) compõem o cenário das ruas com sua pintura amarela e preta. Há carros conhecidos, como a EcoSport, com cores diferentes que não chegaram por aqui, como um azul escuro.
É possível ver Celta com o emblema da Suzuki. É isso mesmo. Celta feito pela Suzuki. O carro é o mesmo que conhecemos e é fruto da época em que as duas montadoras tinham uma parceria para a produção e compartilhamento de carros e peças.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/veiculos/noticia/2013/06/23/do-lado-de-fora-do-salao-argentino-87436.php
Fonte:Jornal do Commercio