Aracaju: Taxistas pedem o fim da clandestinidade à secretária
Taxistas do município de Aracaju estiveram reunidos na manhã desta terça-feira, dia 22, com a atual secretária de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles, no intuito de pedir o fim dos táxis clandestinos que atuam em Aracaju.
Na oportunidade, foi entregue a secretária um documento contendo alguns pontos defendidos pela categoria e reivindicando uma maior fiscalização dos carros particulares que exploram o serviço de táxi na capital; fiscalização para os taxis provenientes de outras cidades, bem como faça valer a lei estadual nº 5.735/2005 que disserta que o taxista venha e volte com o mesmo passageiro.
Segundo o presidente da Cooperativa de Táxi-Lotação de Aracaju (Coottaju), José Arlindo Santos Filho, não existe fiscalização por parte da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) na atividade de táxis na capital sergipana. “A cooperativa pede para a secretária designar uma equipe da SMT para trabalhar no transporte da clandestinidade que hoje não existe. Nós também pedimos que nessa equipe contenha um policial para que atue junto com o agente. A SMTT não tem efetivo e quando vamos denunciar, eles dizem que não tem poder de polícia e estão ali apenas para olhar o trânsito”, conta.
Categoria pede implantação de faixa contínua Por conta da discussão, a secretária Georlize Teles solicitou que os taxistas formem uma comissão para tratar da questão. “Eu me disponho a ir até os locais com os próprios taxistas verificar o problema. Eu solicitei que pelo menos eu tome posse efetiva pra poder a gente discutir essas questões. Vejo com preocupação e com a responsabilidade de quem tem que enfrentar a questão. Tudo que for fora da legalidade precisa ser enfrentado e trazido para legalidade, essa é a regra pra todos”, garante.
Brasão em Taxis
Ainda na reunião foi discutido a retirada do brasão municipal em taxis. Para o presidente da Associação dos Trabalhadores em Taxi (Amata), Evandro Francisco dos Santos, a retirada do brasão e a modificação da faixa será mais viável para os taxistas. “Essa faixa que já existe custa R$ 140 reais e fazendo a nova modificação o custo para o taxista será de R% 60 reais. Sem contar na durabilidade que a faixa contínua tem”, diz.
José Arlindo diz que não há fiscalização da SMTT para a clandestinidade De acordo com a secretária Georlize Teles, não há qualquer problema em se retirar o brasão contido nos veículos. “É um decreto do executivo municipal, entretanto a categoria é que vai decidir, porque para a SMTT, na nossa avaliação não traz nenhum prejuízo na retirada do brasão. Há uma outra proposta de um layout que identifica muito claramente inclusive porque o nome prefeitura de Aracaju fica muito mais evidente e que segundo os dados que me foram passados fica muito mais acessível aos taxistas”, afirma.
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Fonte:Infonet