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Belo Horizonte (MG): Táxis inteligentes invadem a cidade

Belo Horizonte (MG): Táxis inteligentes invadem a cidade

Os 605 táxis que vão passar a circular em Belo Horizonte após a homologação das novas licenças também vão apresentar uma novidade tecnológica. Eles vão rodar com um eletrovisor inteligente, que mostra aos passageiros se o carro está livre, a caminho de uma chamada ou ocupado e ainda se está rodando com bandeira um ou dois.

Os veículos vão contar, ainda, com um dispositivo de biometria que enviará informações do motorista à BHTrans todas as vezes que começar uma nova corrida. Por enquanto, somente os carros novos vão aderir à tecnologia. O investimento no novo sistema será feito pelos próprios taxistas e deve girar em torno de R$ 1,8 mil.

A tecnologia foi desenvolvida pela FIP Instrumentos de Precisão Ltda, com sede em São Paulo, e Belo Horizonte será a primeira cidade a adotá-la. O diretor comercial da empresa, Jefferson Figueiredo, explica que com ela o eletrovisor muda de cor de acordo com a condição de ocupação do veículo. Ponto luminoso na cor verde significa que o carro está livre; na cor amarela, o taxista está indo atender a uma chamada; vermelha, quando há passageiro sendo atendido em horários de bandeira um; e a cor azul indica carro ocupado, mas em bandeira dois. “Toda essa mudança de cor é automatizada. Ela é controlada pelo taxímetro, não dependendo da interferência do taxista, o que gera confiança no sistema”, afirma.

A biometria já estava prevista na licitação que foi feita para o licenciamento dos 605 novos táxis. O objetivo é monitorar eletronicamente a operação do serviço, melhorar a confiabilidade com a identificação digital do condutor e proporcionar mais segurança aos usuários. “Se a identificação do motorista fosse feita por senha ou cartão ele poderia passar para outra pessoa, mas com a biometria não tem jeito. Toda vez que iniciar uma corrida o taxista vai ter que se identificar por esse processo. As informações dele e da corrida, como tempo e distância, serão enviadas para a BHTrans”, explica Figueiredo.

Monitoramento – Ele destaca que de posse dessas informações a entidade poderá fazer um controle da frota da cidade, identificar a necessidade de mais táxis ou de aumento de tarifa, entre outras coisas. Outro benefício para o serviço de táxi de Belo Horizonte é que todo veículo que possuir o equipamento de identificação poderá ser conduzido por qualquer condutor taxista credenciado na BHTrans e que possua a sua identificação eletrônica pré-cadastrada, aumentando o potencial de oferta do serviço.

Inicialmente, vão receber a tecnologia os 605 táxis que foram licenciados este ano. Quase 400 deles já estão circulando pela rua com a novidade. No entanto, se os taxistas antigos se interessarem em instalar o sistema nos carros ele está liberado. Figueiredo calcula que o investimento fique em torno de R$ 1,8 mil com a taxa de serviço.

A tecnologia agrega também um sistema de rádio móvel de comunicação com antena, instalado no carro, cuja função é o registro interno e o armazenamento por dois anos de todas as informações referentes à operação do veículo, tais como data e hora do início da operação, identificação do condutor, hodômetro (instrumento para medir a distância percorrida em metros ou em quilômetros) inicial e final em cada corrida, bandeirada adotada e valor da corrida. Ele tem ainda um dispositivo de leitura dos dados cadastrados do condutor. Esses dados ficam armazenados em um chip que o taxista apresenta ao iniciar a jornada de trabalho.

http://www.diariodocomercio.com.br/index.php?id=68&conteudoId=142398&edicaoId=1555
Fonte:Diário do Comércio MG