Chile: Santiago incentiva táxi coletivo
Santiago, a capital do Chile, aposta no táxi coletivo para tentar desafogar o trânsito. O meio de transporte é alternativa para quem não quer usar ônibus ou o metrô, nem colocar o carro na rua.
A frota da capital chilena tem cerca de 40 mil táxis divididos em três grupos: táxi comum, onde o passageiro paga o valor que está marcado no taxímetro; táxi executivo e de turismo, onde os carros não têm taxímetro e o passageiro paga um valor fechado; e o táxi coletivo, que tem uma placa em cima e faz itinerários fixos, parecidos com os dos ônibus. Só em Santiago, rodam mais de 13 mil táxis coletivos.
São quatro passageiros por táxi. Quando o veículo está cheio, ele pode utilizar a via exclusiva de ônibus. A “tarifa” é um pouco mais cara, 50% a mais do que o ônibus convencional. Contudo, a vantagem é que o passageiro chega mais rápido ao destino.
O taxista Andres Zamorano conta que muitas vezes o serviço complementa outros meios de transporte. Muitos passageiros pegam o táxi para chegar até os terminais de ônibus e estações de metrô. “Há um tempo queriam acabar com os táxis coletivos, mas chegaram à conclusão que não podiam porque muita gente usava.”
Quando o governo pensou em acabar com o serviço, fez uma conta rápida e percebeu que é melhor ter quatro passageiros para um carro, do que quatro carros para cada passageiro.