Franca (SP): Câmara vota projeto que determina branco para táxi

Dentro de pouco mais de dois anos, os táxis que operam em Franca deverão seguir uma tendência verificada em grandes centros e ter uma cor única. Pelo menos é o que esperam os vereadores. Projeto de lei tratando da padronização da frota será votado na sessão da próxima terça-feira. A ideia é disciplinar o serviço, melhorar as condições de trabalho e facilitar a fiscalização. Ideia semelhante chegou a ser cogitada pela Prefeitura. A Câmara se antecipou e quer que a medida se torne obrigatória.

O projeto foi apresentado pelo vereador Luiz Vergara (PSB) em março e está inserido na pauta de votações da próxima reunião. Pela proposta, os táxis deverão ser padronizados pela pintura de cor branca, com adesivos na porta dianteira de cor amarela, onde deve estar impresso o prefixo TX e o número da permissão para identificação do veículo. O taxista que descumprir a determinação terá o alvará de licença cassado. Há um tempo para a adaptação, pois a lei prevê que as medidas só entrem em vigor no primeiro dia de 2016.

Para o projeto ser aprovado, basta apenas que a maioria dos vereadores presentes no plenário vote sim. Luiz Vergara afirma que diversas cidades já adotaram a padronização com resultado positivo. “Observa-se um favorecimento por força de tornar os veículos mais ostensivos ao alcance dos olhos dos passageiros e também pela fiscalização do poder público”, diz o vereador na justificativa apresentada à Câmara.

No começo de maio, o Comércio da Franca publicou reportagem informando que a Prefeitura analisa a proposta de padronizar a cor dos táxis na cidade. Em princípio, alguns taxistas se manifestaram contrários. Na opinião de Luiz Vergara, não há motivos para preocupação. Ele acredita que as mudanças também serão positivas para os profissionais do setor. “A padronização também será um benefício para o permissionário, pois estabelecerá uma relação do usuário com aquele veículo específico, conhecido pela cor fácil de ser identificada. A medida também evitará a circulação de veículos clandestinos”, concluiu.

Levantamento recente feito pela Prefeitura mostrou que pontos de táxi são comercializados por preços exorbitantes na cidade. Para coibir essa prática, está em avaliação a revisão da lei municipal que limita a criação de novos pontos. Atualmente, quatro cooperativas atuam na cidade, com um total de 200 taxistas regularizados e 41 pontos legalizados. Segundo a administração, cerca de 310 taxistas estão na fila esperando autorização para atuar em Franca.

Fonte: Comércio de Franca
www.gcn.net.br/jornal/index.php?codigo=212174