Londrina(PR): táxis são ágeis e seguros

Em Londrina, entrar em um táxi custa, de pronto, R$ 4,50 a bandeirada – uma espécie de taxa de embarque que serve para compensar a “viagem” do taxista até o cliente -, quando, só então, o taxímetro é efetivamente ligado. A partir disso, a bandeira 1, em horário comercial, custa R$ 2,30 por quilômetro rodado e na bandeira 2 o quilômetro fica em R$ 2,60. No Rio de Janeiro, a bandeirada inicial de embarque vale R$ 4,70, a bandeira 1 vai a R$ 1,70 por quilômetro e a bandeira 2 fica em R$ 2,04.

Quem usa táxi de forma rotineira, mas não tão usual quanto o transporte coletivo, nota a agilidade e a segurança como atrativos do serviço. Os táxis também são considerados, mesmo no preço, muito mais vantajosos que os mototáxis. Embora também controlados pela CMTU, o sistema de motos para transporte de passageiros em Londrina é um mercado praticamente dominado pela informalidade e com centrais de motos ilegais. Fragilidades admitidas pela própria CMTU.

Controle

Já os táxis, passam por vistorias anuais nos veículos, recebem uma certificação e a lista deles pode ser encontrada no site da companhia (www.cmtuld.com.br), onde estão descritos cada taxista, ponto, marca e ano do veículo e data da última vistoria. “Sem contar que um mototáxi custa R$ 10, R$ 12 uma corrida enquanto ir de táxi para o centro custa quase o mesmo valor”, diz a aposentada Eunice Terezinha Pozza, 61, moradora da zona leste. “De ônibus é mais barato, mas uso táxi quando tenho pressa para fazer algo”, opina.

“Táxi em Londrina custa uma mixaria”, diz a bancária Elaine Shultz, 39, que usa o serviço mais para ir aos shoppings da cidade. “Muito mais fácil porque a gente acaba se livrando do estacionamento e de outros incômodos no trânsito.”

Ao mesmo tempo em que custa mais na comparação com outras cidades, o serviço de táxi de Londrina exibe uma imagem mais positiva que a de demais modalidades de transportes – os coletivos e mototáxis – também controladas pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e alvos constantes de queixas da população. Atualmente, a cidade tem 376 táxis espalhados por 78 pontos na área urbana e nos distritos rurais.

Na avaliação da CMTU, não faltam veículos, embora nos horários de pico e nos dias de chuva a espera dos clientes seja maior: “As pessoas esperam mais em situações específicas, como a chegada simultânea de voos no aeroporto, muitos ônibus na rodoviária ou para se deslocar para algum evento na cidade. Aí o sistema não comporta e a espera aumenta um pouco”, diz José Carlos da Silva, coordenador de transportes comerciais da CMTU. “Mas não dá para dizer que faltam táxis em Londrina.”

O preço, segundo ele, também não é considerado exorbitante, ainda que mais caro na comparação com cidades maiores: “As características locais do sistema influem diretamente na formação do preço nos taxímetros. Geografia, distâncias médias percorridas, custo do combustível, público usuário e mesmo a forma de reajuste definem o valor final, calculado em uma planilha semelhante a do transporte coletivo”, explica o coordenador da CMTU.

Presidente do Sindicato dos Taxistas de Londrina, Antonio Pereira da Silva, não considera que faltam táxis na cidade – nem que o valor cobrado é excessivo quando comparado às sedes da Copa.

Entretanto, reconhece um gargalo operacional que faz a frota das duas centrais (Faixa Vermelha e Faixa Azul) ficarem no limite nos momentos de pico: “Com a abertura do novo shopping na zona leste em maio teremos 15 táxis na porta, que foram deslocados de outros pontos. A partir daí pode faltar táxi na cidade”, afirma. Segundo o representante da categoria, a meta é manter o atual tempo limite de espera: “Hoje, em qualquer lugar de Londrina, no máximo em 10 minutos o passageiro já está dentro do carro.”

Serviço

Central Faixa Vermelha – 3324-2424 Central Faixa Azul – 3321-2121 Denúncias e reclamações sobre o sistema na CMTU: 3379 -7900

http://www.jornaldelondrina.com.br/cidades/conteudo.phtml?tl=1&id=1367631&tit=Mais-caro-do-que-em-capitais
Fonte:Jornal de Londrina