Manaus (AM): Lei para uso de cabines em táxis segue sem definição
Quase um ano depois do Governo do Amazonas ter anunciado uma linha de crédito de R$ 10 milhões, em maio do ano passado, para financiamento de cabines blindadas em táxis de Manaus, a lei que regulamenta o uso do produto ainda não entrou em vigor. A Comissão de Transporte, Viação e Obras Públicas da Câmara Municipal de Manaus (CMM) realiza o levantamento de informações para a formação do Projeto de Lei (PL) sobre o assunto. Como é concebido atualmente, o equipamento não contempla os anseios da categoria, conforme declarações de associados do Sindicato dos Taxistas do Amazonas (Sindtáxi) dadas ao G1.
A principal reclamação dos sindicalizados é o custo alto da cabine que, segundo os taxistas, oferece proteção parcial para o condutor. Como os carros não são blindados, os profissionais da categoria apontam que os taxistas estariam protegidos apenas diante de uma luta corporal no interior do veículo. Para essas desvantagens, os taxistas apontam que o valor de R$ 4,2 mil muito alto para o benefício. “O taxista está protegido de um assalto dentro do veículo, mas a porta do motorista e o parabrisas do carro não é blindado. O assaltante pode sair do automóvel e atirar”, afirmou o presidente do Sindtáxi, Luiz Augusto Aguiar.
É o que pensa também os taxistas, Mário Alberto Lima, 51, Valdeci Souto Ferreira, 43, e Jefferson Batista, de 43 anos. À equipe do G1, os profissionais se mostraram contra o uso da cabine da maneira que foi concebida. Como os carros são trocados a cada quatro anos, o custo alto seria renovado para adaptar as proteções. “É um valor muito alto. Dificilmente, se encontra algum taxista que queira instalar a cabine”, afirmou Jefferson Batista. “A cabine é muito cara e, por esse valor, deveria ser proteção total”, comentou também Mário.
Locatário de um veículo, o auxiliar de taxistas Valdeci se diz mais vulnerável do que o proprietário do veículo e acredita que a instalação de câmeras de vigilância seria um método de segurança mais adequado. “Nós pedimos essa cabine, mas depois vimos que não é a segurança que achávamos. Os donos trabalham de dia. Quem corre mais risco é a gente e os proprietários não vão investir para a segurança mais nossa do que deles. Me sentiria mais seguro com câmeras do que com a cabine”, enfatizou o auxiliar que trabalha no período noturno.
Para a produção da PL que regulamenta o uso das cabines, um levantamento de informações sobre leis existentes em demais estados brasileiros e outros países está sendo feito. Na atual concepção de financiamento do equipamento, apenas o proprietário do veículo pode instalar a cabine. O objetivo do vereador Rosivaldo Cordovil (PTN), presidente da Comissão de Transporte, Viação e Obras Públicas da CMM, é incluir a permissão de compra e instalação por parte dos auxiliares dos donos dos táxis.
“Queremos ver a questão do custo da blindagem do carro e se o município poderia ter disponível algum subsídio para este fim. Estamos entrando em contato com outras comissões de transporte pelo país para poder conversar com o prefeito. Queremos embasar nosso projeto em prerrogativas para a categoria dos taxistas que está à mercê dos assaltos”, disse o líder da bancada do PTN na CMM.
O financiamento do Governo do Amazonas foi anunciado para ser feito por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). O projeto preliminar prevê a instalação de uma cabine blindada nos veículos da frota da cidade. O pagamento, segundo anúncio do Estado, poderá ser feito com mensalidades em torno de R$ 100 para a categoria dos taxistas.
Dos 4.041 taxistas cadastrados no Sindicato dos Taxistas do Amazonas (Sindtáxi), apenas três possuem a cabine blindada no automóvel e funcionam como protótipo da empresa produtora do equipamento
A principal reclamação dos sindicalizados é o custo alto da cabine que, segundo os taxistas, oferece proteção parcial para o condutor. Como os carros não são blindados, os profissionais da categoria apontam que os taxistas estariam protegidos apenas diante de uma luta corporal no interior do veículo. Para essas desvantagens, os taxistas apontam que o valor de R$ 4,2 mil muito alto para o benefício. “O taxista está protegido de um assalto dentro do veículo, mas a porta do motorista e o parabrisas do carro não é blindado. O assaltante pode sair do automóvel e atirar”, afirmou o presidente do Sindtáxi, Luiz Augusto Aguiar.
É o que pensa também os taxistas, Mário Alberto Lima, 51, Valdeci Souto Ferreira, 43, e Jefferson Batista, de 43 anos. À equipe do G1, os profissionais se mostraram contra o uso da cabine da maneira que foi concebida. Como os carros são trocados a cada quatro anos, o custo alto seria renovado para adaptar as proteções. “É um valor muito alto. Dificilmente, se encontra algum taxista que queira instalar a cabine”, afirmou Jefferson Batista. “A cabine é muito cara e, por esse valor, deveria ser proteção total”, comentou também Mário.
Locatário de um veículo, o auxiliar de taxistas Valdeci se diz mais vulnerável do que o proprietário do veículo e acredita que a instalação de câmeras de vigilância seria um método de segurança mais adequado. “Nós pedimos essa cabine, mas depois vimos que não é a segurança que achávamos. Os donos trabalham de dia. Quem corre mais risco é a gente e os proprietários não vão investir para a segurança mais nossa do que deles. Me sentiria mais seguro com câmeras do que com a cabine”, enfatizou o auxiliar que trabalha no período noturno.
Para a produção da PL que regulamenta o uso das cabines, um levantamento de informações sobre leis existentes em demais estados brasileiros e outros países está sendo feito. Na atual concepção de financiamento do equipamento, apenas o proprietário do veículo pode instalar a cabine. O objetivo do vereador Rosivaldo Cordovil (PTN), presidente da Comissão de Transporte, Viação e Obras Públicas da CMM, é incluir a permissão de compra e instalação por parte dos auxiliares dos donos dos táxis.
“Queremos ver a questão do custo da blindagem do carro e se o município poderia ter disponível algum subsídio para este fim. Estamos entrando em contato com outras comissões de transporte pelo país para poder conversar com o prefeito. Queremos embasar nosso projeto em prerrogativas para a categoria dos taxistas que está à mercê dos assaltos”, disse o líder da bancada do PTN na CMM.