Rio: taxista se fantasia de coelhinha e distribui chocolates aos passageiros
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça… Não há quem não abra um sorrisão quando Graça Figuraça passa no seu amarelinho, espalhando alegria pelas ruas do Rio. A taxista de 64 anos, 18 de profissão, ganhou o apelido por conta de sua criatividade. Toda data comemorativa do ano, lá está Maria da Graça Fernandes Lima, vestida a caráter para comemorar com seus passageiros. Não se assuste, portanto, se você avistar uma Coelhinha da Páscoa ao volante nesta semana.
— Me sinto uma artista quando estou fantasiada. Aceno, jogo beijo, buzino, distribuo sorrisos. Só quero que as pessoas se sintam felizes em viajar comigo — explica a jovem senhora, que tem presenteado seus passageiros com chocolates e balinhas: — Isso ajuda a distrair, desestressa no trânsito. Reclamar pra quê?
Nunca um cliente se recusou a embarcar no táxi nada discreto de Graça, ela garante. Se os vidros adesivados e o painel repleto de coelhinhos de pelúcia causam estranheza num primeiro momento, o passageiro logo se entrega ao clima alto-astral criado pela motorista.
Clima alto-astral
— Este é o espírito brincalhão do carioca, que não se restringe ao carnaval, segue pelo ano inteiro — lembra o jornalista Hamilton Rodrigues, de 46 anos, que, ao lado da mulher, a publicitária Daniela Marcolini, de 38, arriscou-se numa corrida até Laranjeiras.
No ponto em que Graça trabalha, no estacionamento de um hipermercado na Tijuca, Zona Norte, há outras quatro taxistas mulheres. Rosenda Maria Mota, de 62 anos, é uma delas:
— Graça tem uma cabeça maravilhosa. Aqui tem muita mulher, mas não rola “tititi”.
Maria da Graça fantasiada de mamãe noel Foto: Nina Lima / Extra
O taxista Sérgio Maio, de 55, se impressiona com a vitalidade da colega:
— Ela é muito positiva! Mesmo com problemas em casa, trabalha com um sorriso no rosto, toda festiva. É nossa celebridade.
Após as compras, a criançada parece enfeitiçada toda vez que dá de cara com a coelhinha no estacionamento.
— Minha filha logo quis chegar perto. Se eu estivesse na rua e fizesse o sinal para o táxi, acho que ficaria desconfiada de ser alguma pegadinha da TV — sorriu a administradora Antônia Barros da Silva, de 42 anos, mãe de Larissa, de 5.
http://extra.globo.com/noticias/rio/taxista-se-fantasia-de-coelhinha-distribui-chocolates-aos-passageiros-no-rio-7979013.html
Fonte:Extra Online